"Eu tenho compromisso com a verdade. Só não costumo honrar meus compromissos."
Garotas populares e a forever alone.
Eu acho que eu estou meio "forever alone" mesmo. Tenho tido muito tempo de pensar sobre as mais variadas bobagens por pura falta do que fazer e de não ter com QUEM fazer. Mas enfim, tenho a mim mesma aqui nesse blog e vou ''desabafar''.
Vagando pelo quase esquecido mundo virtual, o Orkut (que eu ainda adoro e não vou excluir, mas o quê importa?), eu estava fuçando o profile de uma antiga conhecida, que eu não falo há muuito tempo, mas que nunca tive muita coisa pra falar mesmo, então...tanto faz.
Essa garota era do antigo lugar onde eu morava. Ela era tipo aquelas meninas de filme clichê americano: loira, popular, patricinha, todos queriam andar com ela e blá blá blá...
Eu sempre senti um ar de falsidade, uma coisa meio superficial no jeito dela, quando ela sorria, mas deve ser coisa minha de inveja pela popularidade dela, né (ou não)? Mesmo assim, ela sempre foi muito querida por todos e pelo visto, é até hoje. Aí eu me peguei pensando: "Pô, eu que sempre fui uma garota legal, divertida, cheia de amizade pra dar (pega mal?), nunca tive 1/4 de amigos que ela tem e pah... e estou aqui...caída no esquecimento."
Tá que eu sou chegada num drama, mas sinceramente, eu pensei nisso e muito mais. Como a tal da "vida", essa kenga desgraçada que eu vivo uma relação de amor e ódio, trolla comigo desde pequena. Ou sou eu que me auto-trollo(?)?
E claro, pelo lado filosófico, filosofei que nada vai acontecer só por você ficar achando que merece muito aquilo e reclamar de todas as injustiças que acontecem enquanto você devora um pacote de trakinas (mais mais, que fique bem claro) e enterra sua bunda no sofá. É claro que eu preferia que tudo acontecesse assim, daqui do sofá que eu permaneço sentada há horas, e que tudo se resolvesse com um pequeno desabafo no Twitter, ou nesse blog de menininha mesmo, mas para a infelicidade da minha preguiça, não funciona .
Mas enfim, eu estou carente. É, eu odeio admitir isso, mas estou carente daquele sentimento de amizade MESMO (machos não me saciam mais). Aquela coisa sincera como acontecia com a sua primeira melhor amiga, aquela troca de olhares e de entendimento, um apoio, um incentivo bacana, um porto seguro. Acho que na verdade, se tive isso foram raríssimas vezes. Tão raras que eu nem me lembro.
Eu sei que, neste momento eu sinto uma inveja branca (se é que existe esse racismo até nas coisas abstratas) dessa menina do início do texto porquê gostaria de estar tão segura de mim e cercada de pessoas que não queiram apenas palpitar sobre meu futuro, nem me deixar como última opção pra um fim de semana ou simplesmente não te largar de lado quando você mais precisa conversar. Eu realmente queria ter o dom de ter exclusividade em algum aspecto na vida de alguém. Mas acho que esse não é meu forte, fazer o quê?
Só me resta torcer para que minha exclusão dê algum resultado de sucesso na minha futura carreira de...mas o que que eu to falando? Se eu consegui fazer com que alguém leia isso já está de bom tamanho. Se não, será apenas mais um dia dos muitos falando aos 4 ventos sozinha que eu vou ter e blá blá blá whiskas sache...
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Eu liii ate o final, nao se sinta só!! ;)
ResponderExcluirE as vezes da raiva mesmo do tipinho "perfeitinha" (perfeitamente falsa, mas fazer oq!! rsrs)
^^
Aahhh brigada...nunca pensei que alguém fosse ler esse besteirol todo que eu disse, mas valeu! volte sempre! ;)
ResponderExcluirMe identifiquei
ResponderExcluirAcho que isso pega.
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