Lendas urbanas II - O retorno

Devido ao "sucesso" do tema em outro post, resolvi fazer a segunda parte das lendas urbanas. Segue:

 I) O bebê diabo


Rez a lenda, ou melhor, um jornal chamado Notícias Populares (já extinto), que um bebê  nasceu no ABC (SP), com chifres, rabo e um casco. A mãe do baby inclusive disse que o pai da criança era o próprio Lúcifer (tem pessoas com esse nome).
Depois disso, a criança sumiu, tomou vento no casco. Porém, pessoas dizem que viram o bebê-diabo subindo pelos telhados das casas e tocando o terror pela cidade. Nunca conseguiram pegá-lo até hoje. Pelas contas, o bebê já não é tão novinho mais.

II) O fantasma da sinhazinha de festa junina


Uma garota muito pobre queria se vestir de sinhazinha na festa junina de seu colégio mas nunca pode. Quando dormia, sonhava muitas vezes com uma outra menina que sempre aparecia usando o tal vestido que ela tanto queria e falando que em breve, ela estaria usando o mesmo. Certo dia em seu colégio, a professora disse que quem vendesse todos os ingressos para a festa junina, iria ganhar um belo vestido de sinhá para desfilar por lá. Logo a menina se animou com a ideia.

Naquela mesma tarde passou um casal de idosos num caminhão distribuindo roupas infantis para a multidão da favela. Odete (a mãe da garota) ficou curiosa e se misturou junto com o povo. Quando a velha que estava fazendo caridade olhou para os seus olhos , entregou uma sacola preta e exclamou : – Isto é um presente da minha neta para sua filha! Odete segurou a sacola e depois notou que a idosa já tinha ido embora. Ao chegar em casa, a mulher percebeu que a doação era um lindo vestido de sinhazinha. Patrícia chegou, olhou para o vestido e exclamou : – Nossa ! – Este é o vestido que a Carolina do meu sonho usava! Agora só falta vender os ingressos!

Então a menina saiu correndo para oferecer o carnê porta à porta. Ela caminhou tanto que foi parar em outro bairro. De repente, esta garota avistou uma casa estranha no meio do mato: era toda preta, tinha vassoura na porta e alho pendurado nas janelas.
Dentro desta residência uma mulher falava baixinho: – Preciso de uma criança para o ritual…Tomara que o diabo me ajude e apareça uma criança do nada…
Após falar isto, esta moça escutou batidas na porta . Ao ser atendida Patrícia perguntou : – A senhora gostaria de comprar meus votos para o concurso de sinhazinha da escola? 
Naquele momento os olhos da estranha mulher brilharam .
Caiu a noite, dona Odete já estava desesperada pois sua filha não voltou para casa. Na manhã seguinte o irmão mais velho de Patrícia , saiu com os amigos para procurar a garota . Até que o rapaz viu um saco plástico estranho num terreno baldio.  Ele se aproximou e descobriu que era o corpo de sua irmã . Toda a cidade ficou revoltada e surgiu o boato de que Patrícia foi morta num ritual de magia negra por uma feiticeira , que recebeu a encomenda de um ritual macabro para um casal de noivos . Ao descobrirem isto , o povo colocou fogo na casa da bruxa , mas ela já tinha fugido .
Um ano se passou e no meio da festa junina da escola , a ex – professora de Patrícia afirmou vê – la dançando no evento com um vestido de sinhazinha. Até hoje a cada festa junina da escola , surge uma pessoa diferente que afirma ver o fantasma desta menina com um vestido de sinhazinha .

III) A lenda do cavalheiro com cabeça





Nenhuma lenda me dá mais calafrios do que essa. Isso porquê muitas pessoas juram de pés juntos que ele existe. E rez a lenda que ele é lindo, charmoso, galanteador, comprometido, organizado, sexy, bom-de-cama, não peida, não arrota, não cospe no chão, não coça o saco, não deixa cabelo no sabonete do banheiro, tem iniciativa, é comunicativo, não dá em cima das suas amigas e mais uma gama de adjetivos que torna ele uma verdadeira... lenda urbana.
Ouvi dizer que algumas mulheres fazem o ritual da Branca de neve para ter a oportunidade de ver o cavalheiro com cabeça.É o seguinte:

Pegue 1 maçã vermelha, mel, leite, 1 tigela, uma vela amarela, 1 foto da bruxa da branca de neve( que no caso seria a mulher que atrapalha você encontrar o seu bofe) numa noite onde Saturno estiver retrógrado e o Edward Cullen estiver caçando lêmures.
Vá até onde tiver bastante mato, bastante árvore. Faça um círculo de folhas secas e corte a maçã em cubinhos. Coloque o leite na tigela e espere uma jaguatirica aparecer para tomá-lo. Assim que ela tiver tomado, limpe a tigela com a foto da bruxa e deixe lá de cabeça para baixo. Tire a roupa e derrame o mel sobre o corpo, deitando logo em seguida no círculo de folhas secas. Acenda a vela amarela se tiver medo do escuro. Espere alguém aparecer. O primeiro homem que surgir, será o seu cavalheiro com cabeça vindo te salvar (se estiver vestido de branco e junto com uma ambulancia, corra).

Fim.

Mudança de planos



Bem...vocês, meus fiéis seguidores, devem ter percebido que algo mudou. Pois é... além da minha falta de assunto, eu mudei o nome do blog. 
"Mah porque oras bolas?"  Devido a várias reclamações de alguns amigos meus desde o início desse "projeto" que diziam achar o nome complicado, eu, depois de 1 ano e alguns meses resolvi ceder e arranjar um nome que também continua sendo a minha cara.

Você que não me conhece não irá entender, mas...meu apelido de guerra já foi "polvilhete". Um tanto quanto ridículo, mas serviu pra chamar a atenção quando eu ainda era uma ninguém no meu colégio. Vou explicar:


Tudo começou, quando eu ainda estava no primeiro ano (vem um filme na minha cabeça)... eu estava em uma das minhas viagens de fim de semana para minha terra natal, quando cabisbaixa, comigo mesma estava mirabolando algum nome para colocar no meu orkut (velhos tempos...) para chamar a atenção (craro!). Daí, eu resolvi perceber que tinha sempre um moço tímido, mas simpático que vendia biscoitos de polvilho e aquelas coisas de sinal pra comer e comprar antes que o ônibus partisse. 
Eu, gulosa como sempre, sempre comprava um pacote pra entornar farelo na minha roupa. Até que teve um momento mágico... uma coisa de eu olhar para o pacote e ele não olhar para mim, mas que foi decisivo: meu apelido naquele momento surgiu. E ele seria polvilhete. 
A partir daí, me tornei o polvilho e ganhei o colégio com esse apelido tosco.

Enfim...eu ainda estou com um aperto no meu coração por ter mudado esse bendito nome...eu já tinha me apegado. Mas aceito sugestões para voltar a ser o que era antes, ou continuar assim desse jeito.
E ah! Não me deixem no vácuo pelo amor de Deus.
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