Sobre crentes do rabo quente,



Vou começar sem enrolação: eu odeio garota santa.
Ou melhor, aquela garota que banca a santa, é sonsa e que na realidade não passa de uma atriz. É, uma atriz.
Aquela menininha de igreja, que faz questão de não namorar garotos de fora da igreja dela porquê eles são muito..."mundanos".

Não vou criticar nenhum tipo de religião seja ela qual for, mas sim essa gente meio alienada que parece se aproveitar da situação colocando até Deus no meio para justificar alguns dos seus atos também (por que não?), alienados.

Eu tenho várias conhecidas que são assim e que me irritam só de ficar do lado. É um tal de que só podem fazer isso e aquilo dentro da igreja, se bobear até sexo (Deus que me perdoe!), mas nada, eu disse NADA disso da porta pra fora dela. E claro, como obrigação, tem que colocar toda aquela máscara de que são puras e santas aqui fora para os pecadores, sujos e mundanos.

Acho digno não quererem levar uma vida só de farra como uns e outros levam, afinal, cada um encara o ritmo da dança como quiser. O erro aqui é querer julgar o outro por essas atitudes e conseguir ser cínica o bastante para falar que não faz, nunca fez e nunca fará tal coisa absurda que nem fulaninho(a). E depois, no escondidinho ou na rua, em casa ou em qualquer outro lugar, ir lá fazer o mesmo que tanto recriminou. Ó que contradição, não é mesmo?

Uma coisa que é muito clichê mas que acho que nunca vai sair de moda, é aquilo de nunca dizer nunca.
Não diga que você nunca irá fazer tal coisa, sendo que suas intenções são as piores possíveis e muito menos julgue os outros por tais coisas que vão contra as suas regrinhas surreais, porquê além do mais, você pode acabar "pagando com a língua" ou simplesmente fazendo o mesmo por livre e espontânea vontade e, se contradizendo.

Se quiser fazer, faça e assuma que fez ou fique na sua e deixe os outros na sua também, controlando assim a dosagem do seu sutil veneno. Só não banque a pura e imaculada, porque isso não vai fazer você garantir um lugarzinho vip no céu. Afinal, calúnia também é pecado não é mesmo?

Verdades sem vergonhas



Um assunto que eu adoro me "aprofundar" é relacionamento. Adoro ouvir histórias sobre eles, dar palpites e gosto de dar uma de  psicóloga amadora quando o assunto é ouvir os amigos.
Acompanho também um blog (Manual do cafajeste), que trata exclusivamente desse assunto cujo o dono tem uma visão bem própria e ácida sobre isso (adoro!). Em seu último post, veio à tona a questão da valorização da mulher versus as verdades sem vergonhas impostas pelo homem. Pode ser um assunto bem manjado, mas junto com algumas leitoras do blog e com um comentário em especial, cheguei a algumas conclusões.

Primeiro de tudo, percebi que a situação está mais crítica do que eu pensava! A questão aqui não é mais o tal do amor, e sim os critérios utilizados para arranjar um "parceiro ideal" para talvez um dia conseguir chegar até ele. A visão de tudo isso está muito distorcida.  E o que eu vou escrever aqui agora não é sobre a maneira de como as mulheres estão se comportando nas baladas, se estão ou não dando de primeira ou como viraram piriguetes com a liberdade que ganharam. E sim a tal da valorização de si mesma que o homem adora cobrar da mulher.

Vamos aos fatos:
Desde que mundo é mundo, ele é machista. Até as próprias mulheres são machistas se pararem pra reparar.
E desde os tempos em que os homens se casavam com mulheres puras e virgens, que ao meu ver se davam ao respeito, eles também procuravam as que não valiam nada, com perdão da palavra, as putas.

Hoje, eu não sei o que que houve que os homens estão se achando no direito de impor esse papo de "se dar o valor" exclusivamente para as mulheres, o que não deixa de ser uma lorota marota, onde olhando com outros olhos vemos que é só uma desculpa esfarrapada para justificar as sujeiras que eles fazem e dizem "não controlar". A responsabilidade de mudar o mundo e a culpa por tudo isso estar assim, é jogada toda em cima da mulher, lógico.

Mesmo conquistando a nossa independência financeira, ainda somos julgadas e criticadas pela sociedade, onde o homem é apenas aplaudido. Não existe o meio termo para mulheres, ou somos putas ou somos bananas.
Agora, será que se nos tornamos puras e virtuosas como as nossas bisavós, iremos mudar tudo isso e a maneira como o homem age perante as suas "necessidades de macho", provando pra eles que somos tão santas a ponto de largarem mão de serem cafajestes/canalhas?? Não acredito nisso, porquê o passado está aí pra comprovar.
Mas e se o homem parasse de pensar com a cabeça de baixo, começasse a SE dar ao valor principalmente e parasse de ser tão covarde e admitir que o problema não é exclusivo da mulher, alguma coisa vai mudar nesse mundo deturpado? Há possibilidades...porque afinal de contas, se algumas mulheres conseguiram desviar a cabeça do amor e pensar somente em sexo, o contrário também é possível...ou será que a necessidade é tanta que impede isto de ocorrer?

Hoje se falam muito de cafajestes, que são melhores que canalhas, que é o "melhor" pra mulher, que são isso e aquilo e blá blá blá, mas que acaba sendo só mais uma forma deles se mascararem, nada mais. São como verdadeiros atores, onde o papel é o mesmo de sempre. Afinal, se eles fossem tão bons assim como parecem ser, não sobrariam tantas mulheres que realmente se dão o valor por aí.

Então, homens da minha vida, prestem bem atenção: repensem os SEUS valores e SUAS atitudes antes de exigirem o nosso atestado de pureza. Fato é fato, se tiverem dúvidas de algo que falei aqui é só perguntar aos seus avós. E mulheres, não se sintam totalmente culpadas por esse mundo de hoje, mas apenas fiquem por cima sem baixar o nível por meras maçãs podres.

PS.: Esse é um blog onde exponho a minha opinião e não uma verdade absoluta. Se você tiver uma, favor postar nos comentários.

A vida segundo um gênio


*Rapidinhas- Pensamentos de Chaplin*
 
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
(Sir Charles Spencer Chaplin Jr)


Só pretendo dizer uma coisa sobre isso que acabei de ler: genial. Concordo em gênero, número e grau com esse cara.
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